Buscar

Não houve batida, diz Puccinelli ao ser levado para colocar tornozeleira

Ex-governador foi alvo de cumprimento de mandado de condução “Não houve batida e sim tão somente intimação para depoimento. Por sinal estou respondendo às mesmas perguntas que já em outras duas vezes respondi. Estou terminando o depoimento”, relatou o ex-governador André Puccinelli (PMDB) nesta manhã, ao ser conduzido coercitivamente por agentes para a Superintendência da Polícia Federal, em Campo Grande.De acordo com a Polícia Federal, foi cumprido mandado de condução coercitiva contra André Puccinelli, seguida da colocação de tornozeleira. Também foram cumpridas ordens judiciais de prisão preventiva contra ex-secretário adjunto de Fazenda na gestão de Puccinelli, André Cance e dono da Gráfica Alvorada, Mirched Jafar Junior. Um dos locais onde se cumpre mandados expedidos pelo Poder Judiciário é no Edifício Golden Tower, localizado na Avenida Afonso Pena, no centro da Capital. 4ª Fase da Operação Lama Asfáltica Polícia Federal, Controladoria Geral da União e Receita Federal deflagram hoje a quarta fase da Operação Lama Asfáltica - Máquinas de Lama. Objetivo da ação policial é desarticular organização criminosa que desviou recursos públicos com direcionamento de licitações, superfaturamento de obras, aquisição falsas ou ilícita de produtos e corrupção de servidores. A estimativa é de que o prejuízo causado aos cofres públicos seja de aproximadamente R$ 150 milhões. Ao todo, são cumpridos três mandados de prisão preventiva, nove mandados de condução coercitiva, 32 mandados de busca e apreensão, além do sequestro de valores nas contas bancárias de pessoas físicas e empresas investigadas. A ação conta com participação de 270 agentes, entre policiais, servidores da CGU e da Receita Federal e acontece nas cidades de Campo Grande (MS), Nioaque (MS), Porto Murtinho (MS), Três Lagoas (MS), São Paulo (SP) e Curitiba (PR). Esta nova fase da investigação resulta da análise dos materiais apreendidos em fases anteriores. De acordo com a polícia, são evidentes as provas de desvios e superfaturamentos em obras públicas, com o direcionamento de licitações e o uso de documentos falsos que justificavam a continuidade e o aditamento de contratos, com a conivência de servidores públicos. Os valores repassados a título de propina eram justificados, principalmente, com o aluguel de máquinas. As investigações demonstraram ainda que estas negociações eram, em sua maioria, falsas e simulavam origem lícita aos recursos, razão pelo qual a operação recebeu o nome de Máquinas de Lama. Investigações também apontaram novas motivações para o pagamento de propinas aos servidores e tentativa de lavagem de dinheiro, bem como a obtenção de benefícios e isenções fiscais.  Fonte: Correio do Estado

Cb image default
Divulgação