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Litro do diesel sobe 4,2% e gasolina tem aumento de 3,6%

Apesar do fim da greve, combustíveis ainda estão caros Dois dias após caminhoneiros encerrarem manifestações pela redução de preços do diesel e iniciarem movimento de retorno às estradas, a queda de preços do combustível ainda demora a chegar às bombas dos postos em Mato Grosso do Sul. Segundo o informativo do site Correio do Estado  Pesquisa de preços realizada em estabelecimentos da região central e da periferia da Capital aponta que o preço médio do diesel comum está 4,2% mais alto que o apurado uma semana atrás pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Enquanto o valor por litro custava, em média, R$ 3,77 nos postos da Capital, entre os dias 20 e 26 de maio, o preço estava em R$ 3,93, na sexta-feira. Quando considerados os preços mínimo e máximo, a variação é de 12,4% e o valor comercializado do diesel vai de R$ 3,69 a R$ 4,15. Para a gasolina – que durante os 10 dias de paralisação dos caminhoneiros chegou ao pico de R$ 4,89 ou 25% em relação ao preço praticado originalmente pelos estabelecimentos, levando o Procon a autuar, pelo menos, 21 postos e emitir multas por prática de preços abusivos –, os patamares retornaram a níveis mais próximos da realidade de mercado; mesmo assim, a pesquisa da reportagem também constatou alta de 3,6% no preço, em relação à média da ANP. De R$ 4,14, o valor do derivado de petróleo subiu para R$ 4,29, em média. O preço máximo está em R$ 4,39 e o preço mínimo, R$ 4,04, variação de 8,6%. Seguindo trajetória contrária, o etanol apresentou redução no comparativo com a pesquisa de preços da Agência do Petróleo e o preço por litro recuou de R$ 3,41 para R$ 3,25 (preço pesquisado pela reportagem), o que representa queda de 4,6%. O preço mínimo encontrado nos postos foi de R$ 3,09, enquanto o máximo foi de R$ 3,39, variação de 9,7%. ICMS O projeto do governo do Estado que reduz a alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) de 17% para 12% poderá ser votado na Assembleia Legislativa na próxima semana – no máximo até terça-feira (5). A decisão é aguardada com ansiedade pelo setor das transportadoras e poderá trazer queda de até R$ 0,18 no litro do produto. O montante, no entanto, não foi confirmado pelo Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo e Lubrificantes de MS (Sinpetro). A redução entraria em vigor sem tempo determinado para acabar. POSICIONAMENTO O Sinpetro informou via assessoria que não vai se pronunciar, por enquanto, sobre o assunto. Na quarta-feira, o Sinpetro havia informado estimativa de redução de R$ 0,18 no litro do diesel, mas, em seguida, divulgou nova posição, manifestando que o número não representa ainda o impacto real para o consumidor, por refletir apenas cálculo sobre a pauta fiscal. Fonte CE

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