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Para aproximar regiões produtivas, obra que vai ligar Fátima do Sul a Caarapó segue em pleno vapor

A obra de pavimentação da MS-278, que vai ligar Fátima do Sul a Caarapó, segue em pleno vapor em duas frentes de trabalho. A expectativa é aproximar as regiões produtivas, fazer a integração e melhorar o escoamento da produção, trazendo benefícios para economia dos municípios. A primeira etapa segue do anel viário de Fátima do Sul até o entroncamento com a MS-156. Neste trecho haverá a pavimentação de 26,8 km. São R$ 44,3 milhões de investimento. Já foi feita a terraplanagem em 17 km e a expectativa é que a capa de asfalto comece a ser implantada a partir de julho deste ano. “Neste trecho temos a implantação de três pontes de concreto. Os trabalhos seguem em pleno vapor e o contrato prevê a entrega deste trecho até janeiro de 2023. Também trouxemos aqui uma usina de asfalto para fazermos a camada final”, explicou Gustavo Ferri Martins, engenheiro responsável pela obra. A segunda etapa da obra são mais 30,91 km na MS-278, até chegar ao município de Caarapó. As atividades também já iniciaram neste trecho, que conta com um investimento de R$ 55 milhões.  O Governo do Estado contribui para o desenvolvimento regional e logística mais eficiente. “Estamos interiorizando o desenvolvimento e abrindo uma alça de integração regional. Essa rodovia sai de Fátima do Sul e passa por Caarapó, Cristalina, Nova América, Café Porã, Laguna Caarapó e Ponta Porã. É um anel de mais de 100 quilômetros que está sendo pavimentado”, destacou o governador Reinaldo Azambuja, quando lançou a obra no município. Melhores condições Os moradores e produtores que possuem residências ao longo da rodovia comemoram a pavimentação, que vai ajudar no tráfego local, dando melhores condições de acesso às propriedades e cidades vizinhas. O fim da poeira e a estrada sem atolamento de veículos também foram citados. “Uma obra muito importante que vai nos ajudar, já que moramos em frente a rodovia (MS-278). Além de valorizar a residência, vamos ficar livres da poeira. Estou há um ano morando aqui e a expectativa é muito positiva. Não vejo a hora da obra ficar pronta”, descreveu Joelma da Silva Pereira, de 44 anos. Para Valdecir Aleixo, 43, que também mora em frente a rodovia, a situação vai ficar melhor para todos da região, tendo um tráfego mais seguro e condições melhores no trecho. Ele, no entanto, alerta para que sejam colocados radares ou redutores de velocidade ao longo do caminho. “Tem muitas crianças que moram na redondeza e quando ficar pronto (asfalto) vão passar muitos carros em alta velocidade”, ponderou. O caseiro Luís de Lima, 62, citou que a obra vai melhorar o acesso à Fátima do Sul e facilitar o caminho para Caarapó. “Quando chove é muito barro e no calor a poeira é grande, já com asfalto a situação será diferente. Temos que comemorar”. Trabalhador de uma granja de frango, Márcio José de Souza contou que com o “asfalto chegando” vai reduzir a sujeira na sua casa. “Limpa de dia, a tarde já toda com poeira. Aqui tudo vai melhorar”. Ele mora em frente a rodovia com esposa e seus três filhos. Já Claudir Schanoski, dono de uma chácara na região, destaca que o movimento de carros vai aumentar na estrada, com a rodovia pavimentada até Caarapó. “Vai ser muito bom, principalmente para quem faz este percurso direto”.  Leonardo Rocha, Subcom

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