Publicado em 06/08/2017 às 19:54,

Mulher é velada viva na Bolívia; 3 pessoas são presas

Alvorada Informa,

Uma das filhas da vítima teria dito que não poderia levar a mãe doente para a casa porque tem uma filha para cuidar O velório de uma mulher viva levou três pessoas à prisão, na última quarta-feira (2), por tentativa de homicídio e de feminicídio, na Bolívia. Carmen del Pilar Chacón, de 64 anos, passou cerca de 18 horas em uma mesa coberta por uma manta, rodeada de amigos e familiares. A imprensa local contou que Chacón havia sido internada com um quadro grave de pneumonia, diabetes, hipertensão e anemia, mas foi retirada do hospital por uma de suas filhas, o marido desta filha e uma tia dele. "Os familiares disseram que haviam recebido (do médico) a informação de que (Chacón) morreria e pediram alta voluntária. Evidentemente foram (a funerária) deixá-la esperando a morte", revelou o promotor de La Paz Edwin Blanco ao jornal "La Razón". Os médicos, no entanto, negaram terem dito aos parentes que a mulher estava à beira da morte. "Em nenhum momento ela foi desenganada nem indicamos que ela tinha poucas horas de vida, mas os parentes consideraram que ela provavelmente não melhoraria e pediram a alta médica de forma voluntária", contou Humberto Ticona, da equipe de terapia intensiva do Instituto Nacional do Tórax de La Paz, ao jornal "Página Siete". De acordo com a polícia, uma amiga da Chacón, Escarly Ticona, foi quem percebeu, durante o funeral, que ela ainda estava viva. Ticona contou a uma emissora de TV que perguntou à filha da vítima porque ela estava sendo velada se não tinha morrido. "Ela me disse que não poderia levá-la para sua casa porque tem uma filha", teria respondido a filha. O administrador da funerária que realizou o velório também foi detido, mas liberado pouco depois . "Tive o horror de admitir (o erro); é a primeira e única vez que isso acontece, não temos nenhum antecedente", disse o administrador à "ATB". Como divulgado pela "BBC", Chacón voltou a ser hospitalizada e o seu estado de saúde era grave até esta sexta-feira (4). Fonte:Noticias ao Minuto

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