Publicado em 05/04/2018 às 13:19,
O CLIMA TRANQUILO FOI SUBSTITUÍDO POR TENSÃO APÓS O VOTO DE ROSA WEBER Ainda durante o julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF), após o voto da ministra Rosa Weber contra a concessão do habeas corpus a Lula, o petista disse ao grupo de pessoas que estavam com ele, acompanhando a sessão no Supremo, que “não iam dar o golpe para me deixarem ser candidato”. A frase foi interpretada como uma admissão de que estaria definitivamente fora da disputa eleitoral deste ano, apesar do PT insistir na candidatura do ex-presidente.“Isso foi para tentar tirar o Lula da eleição, mas podemos registrar a candidatura dele, mesmo preso. Acredito que Lula vai ficar pouco tempo na prisão”, afirmou o deputado estadual José Américo Dias (PT). Os petistas tentam evitar o desânimo da militância e do eleitorado do petista. Até o voto de Rosa Weber, o clima era descontraído no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, onde cerca de 500 pessoas lotavam o salão principal. Antes da manifestação da ministra, muitos dançavam, cantavam e faziam batucadas a cada intervalo no Supremo. Depois, muitos foram embora, apesar dos esforços da organização em manter os ânimos. De acordo com relatos, o clima também mudou na sala onde o petista acompanhava, ao lado da ex-presidente Dilma Rousseff e outros aliados, o julgamento. A tranquilidade que o petista procurou manter durante todo o dia foi substituído pela tensão. A direção nacional do PT deve se reunir nesta quinta (5) para discutir as estratégias que serão tomadas daqui para frente. A cúpula do partido em São Paulo também deve se encontrar para organizar uma manifestação na cidade. A legenda defende que houve supostas arbitrariedades no processo que condenou o ex-presidente e quer mostrar que o petista sofreu um julgamento político. Fonte Diário do Poder