Publicado em 16/01/2019 às 17:22,
Um homem de 60 anos morreu envenenado nesta terça-feira (15) após receber uma injeção de carrapaticida enquanto estava internado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do hospital Giselda Trigueiro, em Natal. Segundo a polícia, a filha da vítima é suspeita de ter cometido o crime durante visita ao leito. A equipe médica relatou à polícia que o tubo do soro havia mudado de cor e um odor diferente pairava no ar. Uma seringa e o frasco do veneno foram encontrados na lixeira próximo ao leito. A equipe da UTI desconfiou do comportamento da mulher quando o pai começou a passar mal, e ela foi presa em flagrante. Rocha confessou o crime e disse à polícia que comprou veneno para injetar no pai. "Ela disse que sentia que o pai estava sofrendo muito e resolveu comprar o produto numa casa de ração para aplicar no soro. Depois que ela injetou o veneno, o aparelho que media a frequência cardíaca da vítima começou a avisar que os batimentos estavam acelerados. Ela se desesperou e chamou a equipe médica", disse o delegado Roberto Andrade, da DHPP (Divisão de Homicídios e Proteção a Pessoa). O material foi recolhido pelos peritos do Itep-RN (Instituto Técnico-Científico de Pericia do Rio Grande do Norte). "A acusada contou que pensou em desistir, mas foi em frente porque acreditava que o pai queria morrer", disse o delegado. O homem era portador do vírus HIV e tinha tuberculose. O corpo da vítima foi trasladado para o ITEP-RN para ser submetido à necropsia. O exame vai apontar, oficialmente, o que causou a morte. A filha foi indiciada por homicídio qualificado pela falta de defesa da vítima e deve ser transferida para uma unidade prisional do Rio Grande do Norte nesta quarta-feira. O UOL tentou localizar a defesa da acusada, mas a polícia informou que ela ainda não tem advogado. Fonte: Fátima em Dia