Publicado em 20/10/2017 às 16:31,
Após fazer disparado no Colégio Goyazes, estudante de 14 anos foi contido e levado para delegacia Um ataque a tiros em uma escola de Goiânia, em Goiás, deixou ao menos dois mortos e pelo menos quatro feridos nesta sexta-feira. Segundo a Polícia Civil, o atirador tem 14 anos de idade, é aluno do Colégio Goyazesa e filho de policiais militares. Os feridos — uma menina e três meninos — têm entre 12 e 13 anos. O acusado entrou com a arma, uma pistola .40, na mochila e acabou apreendido. Uma imagem que circula pelas redes sociais mostra o jovem sentado, com as mãos para trás, sendo questionado por um policial militar dentro de uma sala de aula. A escola fica no bairro Conjunto Riviera. Os bombeiros enviaram cinco viaturas de resgate e um helicóptero para o local. A vítima em estado mais grave já foi resgatada pela aeronave e levada ao Hospital de Urgências da cidade. As demais foram encaminhadas à mesma unidade de saúde. A Polícia Militar e o Batalhão de Operações Especiais (Bope) estão na escola. O delegado da Divisão Estadual de Investigações de Homicídios, Francisco Júnior, chegou ao local. O Colégio Estadual Irmã Gabriela, que fica na mesma rua, informou que estuda a possibilidade de suspender as aulas. MÃES DE ALUNOS RELATAM PÂNICO A mãe de uma das crianças que estava na mesma sala em que ocorreu o tiroteio contou que a filha, de 13 anos, relatou momentos de pânico na sala de aula após os disparos. A jovem, estudante do oitavo ano, disse que em um primeiro momento achou que o barulho dos tiros era de estalos de bombinhas. Depois, quando viu a arma, que segundo ela seria uma pistola, saiu correndo do local. Os dois mortos eram amigos da adolescente, assim como os quatro feridos. Segundo a mãe dela, Carolina Matos, de 37 anos, a estudante está muito nervosa e inconsolável com as cenas de violência. — Quando minha filha viu que eram mesmo tiros, saiu correndo da sala. Ela chegou a ver alguns colegas feridos e está muito abalada porque perdeu dois colegas. Ao sair, ela teve tempo só de pegar o celular e ligar para mim. Fui correndo para a escola e a encontrei muito nervosa, houve uma comoção muito grande — disse a analista de sistemas, que preferiu não revelar o nome da filha. Fonte:O Globo