A situação enfrentada pelos alunos e moradores da região da pana no km 191 no município de Campo Grande e vergonhosa devido ao descaso da Prefeitura Municipal, é preocupante e levanta questões sobre a responsabilidade das autoridades em relação à infraestrutura local. É louvável ver a união dos fazendeiros e moradores em prol da comunidade, trabalhando juntos para consertar a ponte deteriorada e permitir o acesso seguro à escola.
Essa ação conjunta demonstra a força da solidariedade e o compromisso dos envolvidos com o bem-estar da comunidade e a educação das crianças. No entanto, é importante enfatizar que a responsabilidade pela manutenção das estruturas públicas, como a ponte em questão, deve ser prioritariamente da Prefeitura.
A situação também destaca a importância do envolvimento cívico e do monitoramento ativo das ações governamentais. A mobilização da comunidade pode ter sido uma solução emergencial para o problema imediato, mas é fundamental que os problemas estruturais sejam tratados e prevenidos pelas autoridades competentes.
É esperado que a ação dos moradores e fazendeiros inspire a Prefeitura Municipal a assumir suas responsabilidades e investir em medidas preventivas para evitar futuros descasos que impactem negativamente a educação e a qualidade de vida dos cidadãos. A educação é um pilar fundamental para o desenvolvimento de uma sociedade, e todos os esforços devem ser feitos para garantir um acesso adequado a ela, incluindo a manutenção das infraestruturas que possibilitam o acesso aos locais de aprendizado.
Entenda o caso
Ponte em condições precárias impede ônibus escolar de buscar alunos
A travessia de madeira sobre o Córrego Areia fica na zona rural da Capital, próximo a Nova Alvorada do Sul
Os meninos estudam no distrito de Pana, de Nova Alvorada do Sul. A mulher vive na Fazenda Santa Marina 2. "Meus filhos estão sem ir à aula porque o transporte não está puxando os alunos. As pontes estão sem condições de passar", relatou Fabíola.
Vídeo enviado pelo canal Direto das Ruas mostra que a ponte de madeira está em situação precária, com várias vigas se despedaçando e com estrutura comprometida. A autônoma explicou que o problema vem se arrastando.
Segundo Fabíola, 37 crianças da região estão faltando as aulas porque o ônibus que faz a linha escolar não passa mais no trecho referido. "Elas estão sem pegar matéria e sem fazer prova".
A Sisep (Secretaria Municipal De Infraestrutura e Serviços Públicos) de Campo Grande foi contatada pela reportagem. Em nota, informou que há manutenção prevista para os próximos 15 dias. - CREDITO: CAMPO GRANDE NEWS