O condutor de uma F-4000 aguardou mais de cinco horas por socorro de um guincho da Concessionária de Rodovia Sul-Matogrossense S.A. – a “CCR-MS Via”, responsável pela concessão e administração da BR-163/MS, que possui uma extensão de 847,2 km.
Na manhã de terça-feira (22), o motorista enfrentou um problema no eixo do veículo, resultando na saída de uma roda. O caminhão parou no acostamento da rodovia, no KM 355, região de Nova Alvorada do Sul. Apesar de ter pago pelo menos R$ 30,00 para circular na via pedagiada, ele não recebeu assistência adequada.
O jornalista Rones Cezar esteve no local e verificou que o motorista aguardava socorro há horas. Sem alternativas, ele decidiu contratar um guincho particular, que custou mais de R$ 500,00.
Após a chegada do guincho particular, a CCR-MS Via enviou um guincho ao local, mas o caminhão já estava sendo içado pelo socorro particular. O motorista expressou indignação com o serviço prestado pela CCR-MS Via, relatando que se sentiu “abandonado”.
O jornal Alvorada Informa apurou que a empresa enviou o guincho da base Dourados, o que pode "justificar" a demora no atendimento. A base de Nova Alvorada do Sul estaria desamparada para conter custos. Contatada pela reportagem, a empresa divulgou nota, sem tocar no assunto e justificativas. A resposta da empresa foi bem evasiva.
Veja:
"A CCR MSVia, por meio do monitoramento realizado por suas viaturas de inspeção, realizou o atendimento à ocorrência na altura do km 355 da BR-163/MS, em Nova Alvorada do Sul. Quando o guincho chegou ao local, a equipe constatou que o cliente já havia solicitado um guincho particular, mas, de todo modo, se manteve à disposição para prestar todo o auxílio necessário. A CCR MSVia reforça seu compromisso com a segurança e o bem-estar de seus clientes, disponibilizando seus serviços de assistência médica e mecânica 24 horas, que podem ser acionados pelo número 0800 648 0163."