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Investimento e assistência técnica promovidas por Reinaldo mudam a vida de quem vive da agricultura familiar

Com o uso da tecnologia, produzir alimentos está mais fácil para os agricultores familiares de Mato Grosso do Sul. Eles receberam máquinas que ajudam a corrigir a acidez do solo, preparar os canteiros e transportar madeira, entre outros. Com essas ferramentas o senhor Valdete Franco fez do próprio sítio um caso de sucesso no município de Antônio João. A ligação de Franco com a AGRAER (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural) vem de longos anos, mais precisamente desde 2007, período em que ainda não havia conquistado o próprio pedaço de chão. Foi o trabalho da AGRAER (órgão vinculado a Semagro - Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar) em vistorias de imóveis rurais e acesso ao crédito de financiamento dentro do Programa Nacional de Crédito Fundiário, que permitiu que ele saísse da condição de trabalhador rural para agricultor familiar. “A gente estava na busca por terra e quando você está ansioso para ter a sua, nem sempre pensa na qualidade do solo, na distância até a cidade e logística para comercialização. Coisas que são importantes para quem é da agricultura familiar e que foram observadas pela AGRAER durante a escolha da fazenda que a gente ia financiar para fazer o assentamento”, recorda. De lá para cá, os laços do agricultora Agência, só fez aumentar e, atualmente, ele é uma das referências da agricultura familiar de Antônio João. No município, ele entrega alimentos para a merenda escolar da cidade e vem investindo forte no cultivo de tomate. “Hoje entrego minhas frutas para três frutarias da cidade. Também estou entregando alimentos como tomate, banana e abobrinha para duas escolas estaduais e uma municipal”. Somando os três contratos assinados junto aos órgãos do Estado e Município, o agricultor terá este ano uma renda anual de R$ 25 mil. Valor que fortalece o orçamento familiar e incentiva a produção continuada da porteira para dentro. “A AGRAER está sempre me auxiliando nesses processos. Sempre que solicito uma visita no sítio, sou atendido”. “ O trabalho que o Seu Valdete vem realizando é um exemplo do que nós estamos fazendo por toda a agricultura familiar no Estado. Nosso trabalho é incentivar a produção, a logística e a comercialização desses produtos que chegam na mesa do trabalhador”, afirmou o governador Reinaldo Azambuja (PSDB), candidato a reeleição. De olho no mercado Preocupado com as pragas nas lavouras e o alto custo com dos defensivos, o agricultor conta que quase desistiu do cultivo do tomate. Porém, encontrou a solução com os técnicos da AGRAER de Antônio João. “Eu mesmo não queria mais plantar tomate. Encontrei a saída no plantio em estufa. Eu e o João [técnico da AGRAER] visitamos estufas em Ponta Porã, o que me serviu para ter uma noção de como fazer a minha”, explica. Com uma área de 1000m² de cultivo protegido e assistência técnica do governo do Estado, Valdete está conseguindo ter maior qualidade nas safras. “O clima ajuda na produção e a estufa me permite ter tomate o ano inteiro. O clima do município é propício para o tomate, mas muita chuva e insetos fazem mal a planta, murchar ou estragar o tomate”. A estimativa do agricultor é que tenha cerca de dois mil pés de tomate na estufa. E, ainda sobra espaço no lote para outras atividades como: mandioca, alface, pepino, e criação de suínos, bovinos e alevinos, esses últimos criados em três tanques. “Dos quatro hectares do sítio, aproveito três para as minhas criações. Procuro aproveitar 100% o espaço”, garante. O fortalecimento da agricultura familiar, contribuiu, por exemplo, para que o Brasil fosse retirado do Mapa da Fome da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO). Recentemente, a agência da ONU apresentou um relatório na qual afirma que o Brasil pode se tornar o principal exportador de alimentos do mundo na próxima década. O documento destaca o papel fundamental da agricultura familiar na produção de alimentos e elogia as políticas públicas do governo federal para o setor, segundo o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). Fonte Assessoria

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