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Palmeiras é atropelado pelo líder Flamengo por 3 a 0 e vê turbulência aumentar

Felipão está ameaçado no cargo O Palmeiras não se recuperou da eliminação na Copa Libertadores. Pressionado após cair para o Grêmio na competição continental na última terça-feira, o time do técnico Luiz Felipe Scolari foi presa fácil para o Flamengo neste domingo, no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, perdeu por 3 a 0, pela 17.ª rodada do Campeonato Brasileiro, e viu o momento de turbulência aumentar. Felipão está ameaçado no cargo. A equipe alviverde não venceu nenhuma partida do Brasileirão depois da Copa América. Foram duas derrotas e cinco empates. O pífio aproveitamento de 23,8% tirou o Palmeiras da liderança e o colocou na quarta colocação com 30 pontos, seis atrás do líder Flamengo e do Santos, o segundo colocado. O São Paulo está em terceiro, com 31. Para encarar o Flamengo, Felipão reforçou o setor de meio de campo com um terceiro volante. Matheus Fernandes entrou como titular ao lado de Felipe Melo e Bruno Henrique para proteger uma dupla de zaga inédita formada por Gustavo Gómez e Victor Hugo. Era o recado de que o Palmeiras iria esperar o rival ter iniciativa para buscar o contra-ataque. O técnico português Jorge Jesus entendeu o papel que a sua equipe teria de cumprir e adiantou as suas peças. E levou um enorme susto logo aos 3 minutos. O árbitro de vídeo (VAR) entrou em ação para anular o gol de Matheus Fernandes. Willian estava em posição de impedimento ao receber e cruzar para o volante, novidade de Felipão, empurrar para o gol. A sinalização do Palmeiras de que poderia ser perigoso não intimidou o Flamengo. A pressão na saída de bola deu resultado. Gustavo Gómez errou e em três toques saiu o gol. William Arão para Bruno Henrique, dele para Arrascaeta, que encontrou Gabriel livre na marca do pênalti. Com um toque sutil, o artilheiro do Brasileirão encobriu o goleiro Weverton e abriu o placar aos 11 minutos. A postura do Palmeiras permaneceu inalterada. O Flamengo é que, diante da falta de iniciativa do rival, passou a ficar mais de posse da bola - fechou o primeiro tempo com 65% - e atuar com inteligência. A equipe rubro-negra tocava passes de um lado para o outro até encontrar os espaços que o time de Felipão insistia em deixar. Não à toa, aos 38 minutos, Bruno Henrique cruzou da direita e Arrascaeta, livre, fez o segundo de cabeça. Para o segundo tempo, Felipão desfez o esquema com três volantes Raphael Veiga entrou no lugar de Matheus Fernandes para tentar dar um pouco de criatividade para o time. Nos primeiros 45 minutos, o Palmeiras não deu nenhum chute ao gol a não ser os dois gols anulados - o outro foi de Willian, após impedimento de Victor Hugo. A apatia alviverde, porém, persistiu. O Flamengo, quando queria, chegava na área palmeirense com perigo. E foi em um lance de Rafinha com Diogo Barbosa que saiu o terceiro. O árbitro paranaense Rafael Traci viu um pênalti em uma trombada entre os laterais. Lance bastante duvidoso. O VAR não entrou em ação e Gabriel foi lá e deslocou Weverton para marcar. Com o jogo definido, o Flamengo, mesmo diante da empolgação da torcida no Maracanã, tirou o pé e só administrou o placar de 3 a 0 até o apito final. FICHA TÉCNICA FLAMENGO 3 x 0 PALMEIRAS FLAMENGO - Diego Alves; Rafinha, Rodrigo Caio (Thuler), Pablo Marí e Filipe Luís; Willian Arão e Gerson; Arrascaeta (Piris da Motta), Everton Ribeiro e Bruno Henrique (Berrío); Gabriel. Técnico: Jorge Jesus. PALMEIRAS - Weverton; Marcos Rocha, Gustavo Gómez, Victor Hugo e Diogo Barbosa; Felipe Melo, Matheus Fernandes (Raphael Veiga) e Bruno Henrique (Jean); Dudu, Willian (Gustavo Scarpa) e Luiz Adriano. Técnico: Luiz Felipe Scolari. GOLS - Gabriel, aos 11, e Arrascaeta, aos 38 minutos do primeiro tempo; Gabriel (pênalti), aos 16 minutos do segundo tempo. CARTÕES AMARELOS - Bruno Henrique (Flamengo); Willian, Rodrigo Caio e Bruno Henrique (Palmeiras). CARTÃO VERMELHO - Gustavo Gómez (Palmeiras). ÁRBITRO - Rafael Traci (SC). RENDA - R$ 3.368.134,00. PÚBLICO - 61.390 pagantes (65.969 no total). LOCAL - Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ). Fonte;Estadão

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