Publicado em 18/10/2024 às 19:27,
Ele permanecerá por mais dois anos na Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, conforme decisão do juiz Alexandre Antunes da Silva
O juiz Alexandre Antunes da Silva decidiu que o empresário Jamil Name Filho, conhecido como "Jamilzinho", permanecerá na Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, por mais dois anos. A decisão foi tomada em 30 de setembro de 2024 e atende a uma recomendação da Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário de Mato Grosso do Sul.
Jamilzinho está preso desde outubro de 2019 e acumula condenações que somam mais de 70 anos de prisão em seis processos, incluindo dois julgamentos por sua atuação como mandante de execuções. A maior das penas é de 23 anos e seis meses, pela morte de Paulo Roberto Teixeira Xavier, conhecido como Capitão Xavier. O assassinato resultou também na morte de Matheus Coutinho Xavier, filho do Capitão.
O magistrado justificou a manutenção da prisão ao destacar que Jamil Name Filho é apontado como líder de uma organização criminosa, envolvida em homicídios e posse de armamento pesado. Mesmo preso, ele teria continuado a exercer essa liderança, segundo as investigações da Operação Omertà, deflagrada pela Polícia Civil e o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) em 2019.
O pai de Jamil, Jamil Name, também acusado de integrar a organização criminosa, faleceu em 2021 antes de ser julgado. A Diretoria do Sistema Penitenciário Federal apoiou a decisão de manter Jamilzinho na prisão, alegando que sua libertação representaria risco à segurança pública em Mato Grosso do Sul.
Enquanto isso, os recursos contra as condenações de Jamil Name Filho seguem em trâmite nas diversas instâncias do Judiciário brasileiro.