Apesar do alto custo para manter a atividade com cavalos, Camila Splenger disponibiliza algumas vagas gratuitas para quem não tem condições de pagar. A evolução na qualidade de vida da acadêmica de ciência contábeis Mariana Cesco Fernandes da Silva, 23 anos, foi enorme depois da equoterapia. Ela ainda fala e caminha com dificuldades, mas já houve melhora motora e emocional. "Gosto porque dá equilíbrio nas outras coisas. Me sinto independente", disse a jovem. Mariana pratica a equoterapia há três anos e as dificuldades motoras que enfrenta são sequelas de um Acidente Vascular Cerebral (AVC) e quatro convulções sofridas em 2014. Segundo a estudante, ela chegou a pesar 22 quilos. "Me ajudou no equilíbrio, a caminhar, já consigo andar com andador", disse Mariana. "Sonho em andar e trabalhar na minha área porque não estou possibilitada a trabalhar", afirmou acadêmica de ciência contábeis Mariana Cesco Fernandes da Silva Outro exemplo de superação com a ajuda da equoterapia é da Palmilene Regina Culere, 21 anos. A estudante de nutrição descobriu ainda na adolescência uma doença degenerativa, a esclerose múltipla. "Ganhei mais confiança em mim, raciocínio ficou mais rápido, parei de lidar com nervosismo", disse Palmilene. "Gosto da nutrição para trabalhar no hospital. Sinto que vou ajudar muita gente", disse a estudante de nutrição Palmilene Regina Culere Além da equoterapia, na academia equestre da Camila ainda são oferecidas a prática de pilates sobre cavalo e equitação terapêutica, voltadas para a saúde. Quando o assunto é esporte, há treinos para modalidade três tambores, seis balisas, o hipismo clássico, montaria, trail e ranch. A academia equestre funciona na sede da Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul (Acrissul), em Campo Grande. Fonte: G1 MS
Empresária de MS tenta oferecer benefícios da equoterapia a jovens com disfunção motora e déficit de atenção
Alvorada Informa,
04/09/2017 às 13:32 •