Publicado em 29/06/2022 às 22:40,
Outras mulheres foram estupradas pelo homem que segue livre O relato de uma mulher de 32 anos, moradora de uma cidade de Mato Grosso do Sul, sobre o estupro que sofreu em 2021 em uma festa é de embrulhar o estômago tamanha a brutalidade e a dor a que a vítima ainda é submetida enquanto busca por Justiça. O Jornal Midiamax não vai identificar a vítima para a sua segurança, já que a mulher está sendo ameaçada pelo estuprador e pelos amigos do autor do crime. Vamos chamá-la Maria*. 7 de fevereiro de 2021, este é o dia em que a vida da mulher virou de cabeça para baixo, onde seu chão foi tirado e ela passou a tentar sobreviver após o estupro cometido contra ela em uma festa. Na época, ela não denunciou o crime já que corria o risco de perder o emprego, pois o ano era de pandemia, e Maria estava em uma festa clandestina. Ela estava com algumas amigas no local, e ao beijar um rapaz, ele passou uma ‘bala’ para a sua boca, mas na realidade era um tipo de droga que a deixou fora de seu estado normal. Após alguns minutos, Maria* começou a passar mal: “saí do meu estado normal”, disse ela ao Jornal Midiamax. Em seguida, o homem a levou para perto de uma árvore onde teve seu corpo prensado e a sua roupa levantada. Ele tentou manter relações sexuais com ela, que conseguiu sair cambaleando pelo local. Mas, o homem foi atrás e a estuprou de forma brutal. Maria* não se lembrava do que havia ocorrido, já que foi dopada. A brutalidade cometida deixou rastros no seu corpo que ficou machucado, mas também feriu o psicológico já que até hoje faz tratamento psicológico e toma remédios. Ela fala que teve de iniciar o tratamento psiquiátrico para conseguir se lembrar do que havia ocorrido tamanho o trauma, já que tinha apenas vaga lembrança. Maria* procurou a delegacia após reencontrar o autor do estupro em uma festa, e o homem ficou fazendo ‘chacota’ com a vítima. Segundo ela, após o seu relato em seu Instagram, outras meninas também contaram terem sido estupradas pelo homem, que dopa as mulheres. “Elas estão com medo e não procuraram a delegacia”, disse. Desde que denunciou o caso na semana passada, Maria* disse que ficou seis dias sem conseguir comer, que sua casa foi alvo de tiros e ameaças foram feitas a ela, que perdeu o emprego. “Está muito difícil. Estou temendo pela minha vida”. O caso está sendo investigado e testemunhas estão sendo ouvidas. “Não sei se vou conseguir me relacionar novamente com alguém”, falou.