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Filho quebra nariz da mãe no soco e vítima reclama da dificuldade da medida protetiva e prisão

Mulher esteve na Delegacia após ter apanhado e ao voltar para casa apanhou novamente do filho; ela denuncia descaso da Deam Cristiana A. Carvalho, de 43 anos, vive o martírio de ter um filho violento e denuncia descaso no atendimento. Agredida e ameaçada diariamente pelo filho usuário de drogas de 22 anos. Ela afirma que apanhou por duas vezes nessa sexta-feira (3), teve o nariz quebrado e mesmo preso em flagrante pela Polícia Militar, o filho foi liberado após ser ouvido na Delegacia da Mulher. Moradora do bairro Portal Caiobá, Cristiana, relata sofre há 5 anos. Ela diz que era por volta das 13h quando o filho a agrediu. Ela foi socorrida por outro filho que mora na mesma casa e a Polícia Militar foi acionada, onde prendeu o suspeito e o encaminhou até a Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher).  “O meu filho Guilherme Carvalho Ferreira agride a todos dentro de casa. Mas só agora resolvi tomar uma atitude mais drástica, antes que ele faça mal aos meus outros filhos.”Segundo Cristiana, na Deam, ela foi orientada e solicitou medida protetiva. Porém, o agressor foi liberado quase que imediatamente do local. Ela voltou para casa e a noite o rapaz retornou agredindo a mãe com socos.  “Registrei ocorrência contra o meu filho era 13h, pedi medida protetiva e falaram que saia em 48h. Quando foi às 20h, meu filho voltou, invadiu minha casa e deu um soco no meu nariz. Voltei para a Delegacia da Mulher, falei o que tinha acontecido e fizeram pouco caso. Disseram que não podiam fazer nada, que eu tinha que esperar a medida protetiva sair para depois solicitar a prisão.” A vítima afirma que novamente, se não fosse o outro filho, algo pior poderia ter acontecido. “Hoje, por volta das 9h da manhã, ele voltou novamente em casa fazendo ameaça dizendo que ia me matar.” Com medo de perder a vida, Cristiana mostra indignação ao atendimento recebido na delegacia. “Essa Delegacia da Mulher não serve pra nada. Como que não prende uma pessoa que pode agredir e que pode matar. Estou passando todo esse sofrimento com o meu filho, se é que pode ser chamado de filho”, disse a vítima completamente abalada. Cristiana teme pela vida e apela as autoridades. “Eu só fico pensando que qualquer hora dessas ele pode me matar. Se não me ajudarem, uma tragédia pode acontecer aqui.” O agressor já tem passagem por violência doméstica e ano passado já tinha partido para cima da mãe com um facão proferindo ameaças.  A vítima informou que até a tarde deste sábado (4), a medida protetiva ainda não havia sido entregue. O que diz a Sejusp? Solicitação de nota retorno sobre o caso foi encaminhado a assessoria de comunicação da Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública) por e-mail. Se houver retorno será inserido no texto.  O espaço está aberto caso a delegada responsável pelo caso queira se pronunciar. Fonte: Top Midia

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