Publicado em 13/01/2023 às 22:24,
Sigla chefiará Agraer, Povos Originários e mais 8 subsecretarias da Setescc O Partido dos Trabalhadores (PT) e o governador Eduardo Riedel (PSDB) irão atuar em conjunto, confirmou a bancada petista após reunião nesta 6ª.feira (13.jan.23). A base de Lula (PT) em Mato Grosso do Sul, irá chefiar a secretaria-executiva da Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural (Agraer) e terá nomes na Secretaria Executiva de Agricultura Familiar, Povos Originários e Comunidades Tradicionais e outras 8 subsecretarias temáticas dentro da Secretaria de Estado de Turismo, Esporte, Cultura e Cidadania (SETESCC). “Definimos que é importante aquilo que nós conversamos aqui, reafirmamos lá. Ele [Eduardo Riedel] é um homem inteligente. Sabe que depende muito da bancada federal. Nós temos a Camila [Jara] e o Deputado Vander [Loubet], com toda a experiência que o Vander carrega de Brasília. Temos três deputados estaduais, com a experiência do Amarildo [Cruz] e do Pedro Kemp. E temos o governo federal. Então, ele precisa dessa relação, dessa harmonia e nós também sabemos que para canalizar recursos de lá, de Brasília, para esses setores estratégicos, precisa ter uma ponta, um equipamento de aplicação disso, que são as estruturas do governo do estado”, explicou Zeca do PT na manhã de hoje. Ao todo, segundo Zeca, além da Agraer, e Povos Originários, haverá nomes petistas em 8 subsecretarias dentro da Setescc. “Nós apoiamos o governo, quando tiver um projeto eventualemente mais polêmico, nós vamos usar o direito, o Amarildo colocou e ele [Eduardo Riedel ] foi sensível, chegar com a equipe dele e discutir, alternativas para melhorar”, explicou Zeca. Conforme a liderança petista, a partir de hoje a bancada da sigla na Assembleia Legislativa e no Congresso estará como apoiador fundamental da gestão Riedel. “Mas teremos nossa liberdade, combinamos de sempre poder dialogar”, completou. O deputado federal, Vander Loubet explicou que o espaço ocupado pelo PT no governo é uma parceria que visa trabalhar em prol de pacificar o estado. “Temos muito mais pontos convergentes que divergentes. Até porque hoje a disputa de hegemonia não é mais com o PSDB. A nossa disputa, tanto nossa, na minha opinião como a deles, está com aqueles 30% que estão lá fora, que defendem intervenção militar e fizeram o que fizeram lá em Brasília, esses são nossos adversários. Eu acredito que a gente vai construir junto aqui com ele [Riedel], e acredito que quem vai ganhar são aqueles lá na ponta que precisam da mão do estado”.