Publicado em 17/11/2020 às 15:03,
Segundo de Paula, o partido obteve vitórias importantes nas prefeituras e conseguiu eleger um número de vereadores dentro da expectativa Em coletiva concedida à imprensa na tarde desta segunda-feira (16), o presidente estadual do PSDB em Mato Grosso do Sul, afirmou que o partido saiu ainda mais fortalecido do que entrou na disputada das eleições de 2020. Além dele, participaram do evento o governador, Reinaldo Azambuja, o presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, o deputado federal, Beto Pereira, a ex-diretora-presidente da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul e agora deputada estadual - que irá assumir o posto após a morte de Onevan de Matos - Mara Caseiro, e o deputado estadual, Rinaldo Modesto. Segundo o presidente tucano, o partido conseguiu eleger e reeleger 37 prefeitos, um, a mais do que há quatro anos, e 234 vereadores. “Esses números representam que saímos vitoriosos como cabeça de chapa em 46,8% dos municípios. Se somarmos ao número de vices que compormos as chapas, esse percentual chega a mais de 50 prefeituras. Ou seja, hoje somos governo municipal em 75% dos municípios. Portanto, continuamos o partido mais forte de Mato Grosso do Sul”, enumerou. Em relação à bancada na Câmara Municipal de Campo Grande ter caído de oito para quatro cadeiras, de Paula reafirmou que, assim como na projeção do Estado, o partido também não saiu menor das eleições na Capital. “Não saímos menores porque respeitamos a vontade de nossos aliados, pois se projetarmos os eleitos que compõe nosso grupo político, elegemos 16 parlamentares municipais. Por esse motivo, respeitando toda bancada, poderemos permanecer com a presidência da Casa. No entanto, eu entendo que não só a nossa sigla deve estar forte, mas todo o nosso grupo político para projetarmos outros passos em Campo Grande e no Estado”, projetou. Sobre a derrota em Dourados, onde o PSDB apoiou o deputado estadual e candidato Barbosinha (DEM), de Paula afirmou que isso faz parte do jogo democrático, a derrota, porém em algumas cidades que não tinha expectativa de vitória, a legenda conseguiu ser governo municipal. A cidade é uma das maiores em população e obtém o segundo maior colégio eleitoral de Mato Grosso do Sul. “Não avalio que saímos derrotados, pois a disputa está entre o Democratas, do Barbosinha e o Progressistas (PP), do Alan Guedes. Por exemplo, o PP exerce a liderança do Governo do Estado. Portanto, todo esses fatos fazem parte da regra do jogo político, é natural”, avaliou. Já a corrida eleitoral para o governo do Estado, em 2022, algumas figuras políticas e legendas já começaram a se articular. Questionado sobre uma possível candidatura do senador e irmão do atual prefeito da Capital, Nelson Trad (PSD), o presidente tucano afirmou que essa não foi uma das condições de apoio a Marcos Trad. “Cada partido pode se articular e lançar candidatura da forma que quiser. Isso faz parte do jogo democrático. Não é só o PSD que pode disputar o Governo de MS, existem outras legendas que tem nomes fortes, como o próprio Democratas. No quadro deles tem a ministra da Agricultura e Abastecimento, Tereza Cristina, ou mesmo o ex-ministro da Saúde, Luís Henrique Mandetta. Portanto, essa articulação se dá no âmbito político, pois esses partidos são nossos aliados”, finalizou. Fonte:Correio do Estado