A Polícia Civil de Mato Grosso do Sul realizou a exumação de um feto em Aral Moreira, como parte de uma investigação sobre um caso de estupro de vulnerável. A medida visa coletar material biológico para exames de comparação genética e elucidar o crime envolvendo uma menina de 12 anos.
O feto, gerado pela vítima, foi interrompido espontaneamente aos sete meses de gestação. Há suspeitas de que o pai da menor seja também o pai do feto, além de ser investigado por possíveis abusos contra a irmã da vítima. A exumação, conduzida por peritos criminais e médicos legistas, foi autorizada judicialmente para reunir provas e esclarecer a autoria do crime.
O delegado Maurício Vargas ressaltou a importância da medida para a identificação e punição do responsável. "A exumação é uma medida extrema, mas necessária diante da gravidade do crime. Contamos com a perícia para buscar indícios que possam colaborar com a investigação", afirmou.
O laudo pericial, que deve ser finalizado nas próximas semanas, será crucial para determinar se há material genético ou outros indícios ligando o suspeito ao crime. O caso continua sob sigilo.