Publicado em 15/09/2020 às 02:57,
Suspeitos estavam com armas de fogo sem documentação válida A Operação Matáá, da Polícia Federal, deflagrada nesta segunda-feira (14), suspeita que as queimadas no Pantanal foram feitas de forma criminosa, a fim que tirar a floresta e colocar o gado para pastar. Alguns investigados nessa ação foram presos por estarem com armas sem documentação. Segundo a PF, imagens de satélite foram usadas para descobrir onde o fogo começou. Depois uma perícia foi feita no local queimado para dar embasamento às investigações. Investigados e testemunhas foram ouvidas para chegar à hipótese de incêndio criminoso. Prisões ocorreram por armas sem registro. (Foto: Divulgação PF) Segundo o Diário Corumbaense, O dano ambiental apurado supera mais de 25 mil hectares do bioma pantaneiro, atingindo Áreas de Preservação Permanente e os limites do Parque Nacional do Pantanal Mato-grossense e da Serra do Amolar. Ação Desde as primeiras horas do dia, os agentes cumpriram mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça, em Campo Grande e Corumbá. Parte dos endereços dos suspeitos fica em zona rural, inclusive acessível só de barco ou aeronave. Conforme a PF, os suspeitos de colocarem fogo na região poderão responder pelos crimes de dano a floresta de preservação permanente, dano direto e indireto a unidades de conservação, incêndio e poluição (Art. 54, da Lei no 9.605/98), cujas penas somadas podem ultrapassar 15 anos de prisão. Curiosidade Matáá significa ‘’fogo’’ no idioma Guató e faz referencia aos índios pantaneiros que vivem perto das áreas atingidas pelos incêndios. Fonte:Top midia news