Publicado em 15/06/2018 às 14:20,

Baleado, prefeito chegou andando no hospital e não corre risco de morte

Alvorada Informa,

Alvo de um atentado a tiros na noite de ontem, o prefeito de Paranhos, Dirceu Bettoni (PSDB), chegou andando no hospital do município e não corre risco de morte. O estado de saúde do tucano é considerado estável. “Foi feita duas cirurgias em Dourados. Não corre risco de morte, está na UTI, no pós-operatório, se Deus quiser no final do dia, ou até amanhã, ele estará no quarto já”, afirmou ao Jornal Midiamax o vice-prefeito de Paranhos, o médico Luciano Wagner Rodrigues, o Dr. Luciano (DEM). Foi Luciano quem prestou os primeiros socorros a Dirceu, que foi alvejado no momento em que chegava em sua residência. Foram quatro tiros disparados contra o político, que atingiram o maxiliar, pescoco, ombro e abdômen da vítima. “Ele chegou no hospital andando”, relatou o vice-prefeito. Informações apuradas pela reportagem dão conta ainda que um dos tiros causou uma lesão no ombro de Bettoni, que estaria comprometendo a circulação dos membros superiores. Indefinição O vice-prefeito afirmou ainda que não discutiu com a Câmara de Vereadores sobre os rumos administrativos do município com a ausência do prefeito. A reportagem tentou contato com o presidente do legislativo municipial, vereador Hélio Acosta, também do PSDB, que limitou-se a dizer que não estava em Paranhos, e que em virtude de estar dirigindo não poderia continuar a entrevista. Atentado Informações preliminares dão conta que Dirceu Bettoni havia acabado de sair de uma agência bancária quando foi alvejado pelos disparos, já chegando em casa. Mesmo ferido, ele foi levado andando, consciente e orientado para o hospital municipal de Paranhos, onde recebeu os primeiros socorros. A Polícia investiga o caso, e, após ouvirem os disparos, testemunhas teriam visto um homem com capacete correndo. Apesar de afirmar que o clima na cidade é ‘tranquilo’, Dr. Luciano destacou que falar em ‘atentado’ pode suscitar certo ‘medo’ na população de Paranhos. Crime Há dois anos, em junho de 2016, o policial civil Aquiles Júnior foi assassinado com tiros de fuzil, dentro de uma academiana cidades. Os autores chegaram em um carro de passeio e efetuaram disparos que mataram o agente e feriram algumas pessoas que estavam no estabelecimento. Após o crime, os autores dos disparos fugiram em direção ao Paraguai, para a cidade Ypejhú, vizinha a Paranhos. Fonte Midiamax

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