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FENAJ repudia agressões e censura de bolsonaristas aos profissionais de imprensa de MS

Sindjor-MS recebeu vídeos que mostram repórteres, cinegrafistas e auxiliares recebidos com xingamentos ao tentarem fazer a cobertura da manifestação A FENAJ (Federação Nacional dos Jornalistas) e o Sindjor-MS (Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Mato Grosso do Sul) repudiam a hostilização e violência contra profissionais da imprensa durante a cobertura da manifestação realizada por bolsonaristas, em Campo Grande. Reunidos em frente ao CMO (Comando Militar do Oeste), na Avenida Duque de Caxias, os militantes questionam o resultado das eleições presidenciais de 2022, onde Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi eleito. Os bolsonaristas não aceitam a derrota de Jair Messias Bolsonaro e vão para rua pelo grito de intervenção federal. Toda ação é feita para chamar atenção, no entanto, é contraditória quando a imprensa aparece parar cobrir a manifestação. O Sindjor-MS recebeu, nesta segunda-feira (7), diversos vídeos que mostram repórteres, cinegrafistas e auxiliares recebidos aos gritos, e com xingamentos ao tentarem fazer a cobertura deste atos.  Os registros em vídeo apresentam equipes do SBT MS, TV Guanandi (Band), e dos sites Campo Grande News e TopMídiaNews sendo hostilizados pelos manifestantes. Uma das equipes relatou ao sindicato que somente conseguiu se aproximar do local mediante “escolta” de manifestantes que chancelaram o trabalho dos jornalistas. Já outra equipe sequer conseguiu adentrar o local, diante do risco à integridade dos profissionais. Ou seja, o que ocorre é não somente uma tentativa de impedir a imprensa de trabalhar, mas, principalmente, de informar aos cidadãos o que ocorre nestes movimentos. "O acesso à informação é um dos pilares do estado democrático de direitos, que vem sendo constantemente ferido durante estes atos antidemocráticos organizados por um grupo que questiona a vontade da maioria brasileira, externada nas unas no dia 30 de outubro. Nos solidarizamos com os profissionais de imprensa hostilizados, e ressaltamos que estamos à disposição para atendê-los, bem como a toda a categoria, com o objetivo de garantir que os profissionais de imprensa possam trabalhar, levar informação à sociedade, e exercer o direito de ir e vir. Informamos, ainda, que a assessoria jurídica do sindicato está tomando as providências legais contra este tipo de cerceamento, de forma a garantir a integridade dos jornalistas", disse a nota. Fonte:Top midia

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