Publicado em 26/09/2018 às 22:47,
Governador explicou que o foco do Governo do Estado na área de saúde é a regionalização A regionalização da saúde e os mutirões de consultas, exames e cirurgias caminham juntos em Mato Grosso do Sul. Em entrevista ao programa O Povo na TV, do apresentador Tatá Marques, no SBT MS, o governador Reinaldo Azambuja explicou nesta quarta-feira (26) que a Caravana da Saúde foi criada para tirar as pessoas do sofrimento ao mesmo tempo em que hospitais são construídos e equipados em todo o Estado. "A Caravana é para tirar do sofrimento 70 mil pessoas que estavam na fila no dia em que começou o nosso Governo. Se a gente não fizesse a Caravana, essas pessoas estariam na fila até hoje. Sabe quantas pessoas passaram por cirurgia até ontem? Sessenta e sete mil cirurgias. Você encontra pessoas no Mato Grosso do Sul inteiro agradecidas pela oportunidade", disse. Foram investidos R$ 4,7 bilhões em saúde no Estado durante o Governo Reinaldo e lançados e ativados na rede hospitalar 70 novos leitos de UTI. Estão em construção os hospitais regionais de Três Lagoas e Dourados, sendo que o da região Leste será entregue ainda neste ano. Em Nova Andradina, existia um prédio, mas sem atendimentos. Hoje funciona Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), UTI neonatal, tomografia e ressonância. No hospital em Ponta Porã também quase não tinha atendimento. Agora tem 10 leitos de UTI, tomógrafo e cirurgias eletivas. Já no Pantanal, em Corumbá, a Santa Casa recebeu repasse de R$ 11 milhões para reestruturar a unidade, com novos pronto socorro e maternidade, e em Coxim foram entregues tomógrafo e equipamentos de hemodiálise. Jardim ganhou recursos para o Hospital Marechal Rondon, que vai passar por uma reestruturação para atender toda região Sudoeste do Estado. E na Capital, o Hemosul foi reformado e o Hospital do Trauma começou a funcionar após uma construção de duas décadas. Mesmo com todo esse investimento, Reinaldo reafirmou o compromisso de manter a Caravana da Saúde. "Lógico, que a gente não vive de Caravana. Foi um programa específico para tirar dor e sofrimento das pessoas. O que vale é a regionalização, mas enquanto tiver uma pessoa na fila aguardando por cirurgia, e eu for governador, vou continuar com a Caravana da Saúde porque é muito triste ver a pessoa aguardando 20 anos e o Estado não proporcionar cirurgia. A fila era enorme e agora diminuiu. Se andar nos 79 municípios, você vê o resultado", afirmou. O governador também explicou que a Caravana da Saúde atende diversas especialidades, com exames, consultas dermatológicas, odontológicas, pediátricas, neurológicas, cardiológicas e saúde do homem e da mulher, entre outras, e cirurgias gerais (vesículas e hérnia), oftalmológicas, ortopédicas e ginecológicas. Hospital Regional Também durante agenda de campanha, Reinaldo Azambuja tratou de desmentir boatos de que iria colocar uma OS (Organização Social) para gerir o Hospital Regional de Campo Grande. "Sabemos da competência e da boa equipe que nós temos no Hospital Regional. Eu não dei procuração para ninguém falar em meu nome. Eu sei que tem umas pessoas aí que chegam em época de eleição e começam a pôr algumas coisas no ouvido. Nós não vamos colocar nenhuma OS no Hospital Regional. Sabe por que não vamos colocar? Porque acreditamos no trabalho dos funcionários", concluiu.