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Ex-servidor é detido em inquérito que investiga Marquinhos por assédio sexual na Prefeitura

No dia 9 deste mês foram cumpridos mandados na Prefeitura e CPUs foram apreendidas Equipes da Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) cumpriram mandados na manhã desta quarta-feira (31), em Campo Grande, e uma pessoa foi levada para a delegacia, sobre a investigação das denúncias de assédio sexual contra o ex-prefeito e candidato ao Governo, Marquinhos Trad (PDS). Informações obtidas pelo Jornal Midiamax são de que um ex-servidor municipal, alvo do cumprimento do mandado, foi levado para a delegacia, onde será ouvido. O nome do servidor não foi divulgado.  Maquinhos foi denunciado por assédio sexual na Corregedoria da Polícia Civil, em junho deste ano, e após a primeira denúncia outras mulheres procuraram a Deam para registrar boletins de ocorrência.  Mandados de prisão cumpridos na Prefeitura No dia 9 deste mês, a Polícia Civil cumpriu dois mandados de busca e apreensão. Duas CPUs foram apreendidas, além de documentos. Também foi feita perícia nos possíveis locais no gabinete onde teriam ocorrido os crimes.  Com os computadores apreendidos, a polícia busca por registros de entrada e saída de pessoas. Os policiais foram até o 1º andar, onde fica o setor de finanças, e no 2º andar, onde está o gabinete uma vez ocupado pelo então prefeito Marquinhos. Defesa pediu afastamento de delegada  No dia 18 deste mês, a defesa de Marquinhos Trad pediu o afastamento da delegada Maíra Pacheco do caso. Segundo as advogadas de defesa Rejane Alves de Arruda e Andréa Flores, o pedido foi motivado por atos ilegais e abuso de poder praticados durante o inquérito. A defesa ainda relata que vazamentos propositais ocorreram sem resguardar o segredo de Justiça.  “Como restou narrado, fatos que envolvem a prática de denunciação caluniosa, falsa notícia de crimes e o uso político da investigação por terceiros sequer estão sendo considerados, deixando a pessoa do impetrante extremamente vulnerável perante a persecução penal em andamento. Sem contar a testemunha que se diz ameaçada, por ter-se retratado, e outras que se dispõem a esclarecer como foi engendrado o aliciamento de mulheres para dar azo à investigação”, pontuou a defesa.  Denúncias de assédio sexual  Em coletiva no dia 26 de julho, a delegada afirmou que a informação de suposto pagamento feito às mulheres para registrarem denúncias não consta no inquérito, mas conforme a delegada tudo seria investigado e caso seja provado que as mulheres tenham recebido dinheiro, elas podem responder por falso testemunho. O crime tem pena de 2 a 4 anos, além de multa. “Mas, não diminui outras denúncias das outras vítimas que procuraram a delegacia”, disse Maíra Pacheco. Ainda segundo a delegada, sobre as denúncias de assédio sexual, em “crimes como esse, a única materialidade são os relatos das vítimas. Temos de ter respeito em um país patriarcal”. Na época, a delegada ainda explicou que outras pessoas estavam sendo investigadas, mas não revelou por quais crimes e nem a quantidade de suspeitos. A delegada pediu dilação do prazo do inquérito que tinha como prazo inicial 30 dias.  Fonte:Midiamax

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