Publicado em 21/09/2018 às 14:51,
Pesquisa estimulada Ipems/Correio do Estado dá vantagem a tucano [caption id="attachment_25709" align="alignnone" width="640"] Soma total das intenções de votos dos demais candidatos é de 45,22% contra 42,94 de Azambuja - Foto: Arquivo Correio do Estado[/caption] A pesquisa do Ipems/Correio do Estado estimulada aponta o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) a um passo de ganhar as eleições no primeiro turno. Ele teria hoje 42,94% das intenções de voto no levantamento realizado com 1.500 eleitores, em 40 municípios de Mato Grosso do Sul. O juiz federal aposentado Odilon de Oliveira (PDT) aparece em segundo lugar, com 29,35%, na corrida à Governadoria, seguido pelo deputado estadual Junior Mochi (MDB), com 7,77%; Humberto Amaducci (PT), com 4,76%; Marcelo Bluma (PV), com 2,62%; e João Alfredo (PSOL); com 0,72%. Votos brancos, nulos, nenhum dos candidatos, indecisos ou não responderam totalizam 11,84%. A soma total das intenções de votos dos demais candidatos é de 45,22%, contra 42,94% de Azambuja. Para vencer a disputa no primeiro turno, o governador precisa conquistar, pelo menos, mais 2 pontos porcentuais. Seria vitória apertada. Hoje, a diferença dele em relação à soma dos votos dos rivais é 2,28 pontos porcentuais, enquanto a margem de erro é de 2,53 pontos porcentuais para mais ou para menos sobre o resultado total da amostragem. O grau de acerto da pesquisa é de 95%. Esse índice ainda não assegura a vitória do governador no primeiro turno, em virtude da margem de erro. O desempenho de Azambuja nesta pesquisa do Ipems mostra ainda não ter havido estragos em sua imagem com a Operação Vostok, da Polícia Federal, que levou 14 pessoas à prisão, incluindo o seu filho, pecuaristas, deputado estadual e conselheiro do Tribunal de Contas. Esta primeira das três rodadas da pesquisa do Ipems/Correio do Estado indica Azambuja com 13,59 pontos porcentuais à frente do juiz Odilon na corrida eleitoral e a 35,17 pontos de Mochi. A diferença do governador sobre os rivais é grande no cenário estatístico apresentado pelo Ipems. Se as eleições fossem hoje, aplicando a margem de erro de 2,53 pontos porcentuais, o governador Reinaldo Azambuja teria entre 45,47% e 40,41% das intenções de voto. O juiz Odilon ficaria com 31,88% ou 26,82% das intenções. Já o Mochi deixaria as urnas com 10,30% ou 5,24% dos votos. A corrida eleitoral ao governo do Estado mostra apenas dois candidatos disparados na frente sobre os outros quatro concorrentes. Mochi, em terceiro lugar, estaria tecnicamente empatado com Amaducci. O petista estaria, também, empatado tecnicamente com os demais candidatos numericamente atrás na disputa eleitoral – Bluma e João Alfredo. A pesquisa foi realizada no período de 16 a 20 deste mês, com 1.500 eleitores, em 40 municípios. Ela foi registrada sob o número MS 07532/2018 no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MS), conforme dispõe a Resolução do TSE nº 23.549/2017/Eleições 2018. CAPITAL E INTERIOR A pesquisa revela, também, melhor desempenho do governador no interior do Estado. De acordo com Ipems, ele teria hoje 43,56% das intenções de voto nos municípios do interior e 41,61% na Capital, onde está concentrado pouco mais de um terço do eleitorado de Mato Grosso do Sul. A diferença, no entanto, é pequena. O juiz Odilon já teria mais votos em Campo Grande. O Ipems verificou que 30,84% dos eleitores entrevistados têm a intenção de votar na candidatura do juiz para governador do Estado. No interior, ele receberia 28,65% dos votos. O desempenho de Mochi estaria bem equilibrado. Na Capital, 7,05% dos eleitores declararam o desejo de votar em sua candidatura e 8,11% seriam de outras cidades do Estado. O petista Amaducci teria hoje 6,12% dos votos da Capital e 4,12% do interior. Bluma ficaria com 3,55% dos votos de Campo Grande e 2,18% dos outros municípios de MS, enquanto João Alfredo não foi citado na Capital e 1,07% dos votos seriam do interior. Votos brancos, nulos e nenhum dos candidatos apresentados somam 7,27% em Campo Grande e 5,39% nas outras cidades do Estado. Os indecisos ou não responderam somam 3,56% na Capital e 6,93% no interior. Por:Correio do Estado