Publicado em 10/12/2018 às 01:19,
A folhinha de 2018 está chegando ao fim e a que vai se abrir trará a expectativa de que o próximo ano tem desafios tão rigorosos ou até mais complexos a serem enfrentados. Para os sulmatogrossenses, no entanto, quando este período for encerrado o calendário não terá sido tão severo quanto nos demais estados – Mato Grosso do Sul, apesar de tudo, é um dos poucos que conseguiram sobreviver à implacável crise econômica e ética que massacrou as diversas regiões do planeta e teve o Brasil entre seus principais alvos. Não é novidade para ninguém que em janeiro de 2017, quando assumiu, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) pegou um Estado ingovernável. Todas as contas no vermelho, sem crédito junto a fornecedores, inadimplente nas pautas de contratações externas, serviços básicos precarizados e afundado no lodo profundo de desmandos e corrupção. Em quatro anos deste primeiro mandato, mediante um trabalho paciente e seguindo rigoroso planejamento estratégico, o governo recolocou Mato Grosso do Sul nos trilhos e o fez andar para frente. Já nos primeiros passos era – e continua – um dos estados em posições de liderança nos rankings de desempenho nacional em governança: na geração de novos postos de trabalho, na transparência, na capacidade de atração de investimentos, na elaboração e aprovação de projetos interinstitucionais e em feitos pontuais expressivos, como o de pagar uma das melhores médias salariais aos professores. Azambuja se reelegeu por conta dessa performance e assegura à população um Natal e uma passagem de ano sem os temores que haviam em 2014, quando em seu último ano de mandato o governo anterior tinha diante de si a imagem de um Estado bastante abalado e sem perspectivas seguras de sair do buraco a curto ou a médio prazo. SAÚDE - O ano chega ao fim com uma demonstração e vidente da saúde econômica que ampara as necessidades básicas: o pagamento dos servidores em dia. Entre novembro, dezembro e o 13º salário, o governo está desembolsando perto de R$ 1,5 bilhão no bolso de 70 mil famílias, aquecendo a economia, fomentando a geração de empregos e estimulando novas iniciativas empresariais que vão gerar mais postos de trabalho. Segundo o site jornal do Ônibus, Além disso, há outros sinais que repercutem o otimismo. Na quinta-feira passada, o Fórum Deliberativo do MS Indústria finalizou a análise das adesões ao Fundo de Fundo de Apoio ao Desenvolvimento Econômico e de Equilíbrio Fiscal (Fadefe). Em oito meses de trabalho foram aprovadas 382 repactuações de empresas já instaladas no Estado, que se comprometem, nos próximos quatro anos (em média), a gerar 11.369 empregos e investir R$ 16.882.081.620,14 em seus empreendimentos, em troca de segurança jurídica e incentivos fiscais até 2032. O Estado é o líder em aprovação de convênios com a União no Sistema de Convênios (Siconv), do Ministério do Planejamento, Planejamento, Desenvolvimento e Gestão entre 2015 e 2017. São 249 projetos assinados, o que representa a entrada de R$ 293,7 milhões em recursos federais. O maior volume foi em 2016, com 122 projetos aprovados, correspondendo a 83% de aprovação do total de 148 propostas encaminhadas pelo Governo do Estado. O desempenho positivo resultou em R$ 152 milhões para Mato Grosso do Sul. Em 2015 foram 68 convênios assinados, correspondente a R$ 81,2 milhões. Já em 2017 o Estado alcançou 59 projetos, que totalizaram R$ 60,5 milhões em recursos para o Governo do Estado. Também em território sulmatogrossense o governo estadual lançou e executa as melhores políticas publicas de inclusão social e infraestrutura, especialmente de programas habitacionais, de modernização da malha viária, de atenção básica e ações emergenciais (Caravana da Saúde) e de diversificação da economia, com ênfase na agricultura familiar. Segundo Azambuja, o Governo precisou criar soluções criativas diante da estagnação do principal programa habitacional do País. “O Minha Casa Minha Vida tinha, de 2010 a 2014, entregou 1,3 milhão de casas, e de 2015 a 2018, que é o ano que estamos encerrando, tivemos 130 mil casas. Então, é possível ver o tamanho do encolhimento”, analisa. Ele destaca que, nesta superação, as “idéias inteligentes” da Agehab [Agência de Habitação Popular de Mato Grosso do Sul], como o Lote Urbanizado e a adequação de linha financiada pelo FGTS.