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Sessão termina em confusão após vereadores aprovarem empréstimo de R$ 64 milhões em Corumbá

Oposição alega que com menos de 10 meses para o fim da gestão, a Prefeitura não terá tempo suficiente para executar todas as obras previstas

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Sessão da Câmara terminou em confusão nesta segunda-feira - Crédito: Repórter Top
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Em sessão extraordinária, realizada na manhã desta segunda-feira (4), a Câmara de vereadores de Corumbá, autorizou a prefeitura do município a contrair um empréstimo de R$ 64 milhões junto à Caixa Econômica Federal.

A sessão foi convocada pelo prefeito Marcelo Iunes (PSDB), com plenário lotado por pessoas contrárias ao empréstimo. No fim da sessão, houve confusão e algumas pessoas questionaram vereadores que foram favoráveis à aprovação.

Foram oito votos favoráveis ao pedido de empréstimo e três contrários por parte dos vereadores Ubiratan Canhete de Campos Filho (Bira), presidente do Legislativo; Luciano Costa, e Nelsinho Dib, que criticaram o fato de, restando pouco menos de 10 meses para o fim do atual mandato, a Prefeitura executar as obras previstas.

A prefeitura alega que o empréstimo prevê aplicação de R$ 20 milhões no Programa Reviva Corumbá; R$ 500 mil na Praça da Alameda Vulcano; R$ 500 mil na praça do Generoso; R$ 3,8 milhões na praça do bairro Ernesto Sassida; R$ 1,7 milhão na nova praça do Bairro Aeroporto; R$ 6 milhões na drenagem da bacia da Rua Firmo de Matos.

Além disso, prevê aplicação de R$ 8 milhões na bacia Madesul; R$ 1 milhão na casa do migrante; R$ 1,2 milhão na praça Casa Nova; E$ 1,3 milhão na praça do Detran; R$ 3,5 milhões no Parque Nação Zumbi; R$ 3 milhões no Complexo Poliesportivo; R$ 3,5 a restauração do Paço Municipal; R$ 1 milhão no Muphan, e R$ 1 milhão no alargamento da Rua 15 de Novembro e fechamento da galeria.

Os vereadores Chicão Vianna e Raquel Bryk informaram que não foram convocados para a sessão extraordinária, conforme o Regimento Interno.

Em entrevista ao Diário Corumbaense, Chicão afirmou que, juntamente com Raquel, irão solicitar, judicialmente, mandado de segurança para cancelar a sessão e, ingressar com ação civil pública para tentar barrar a contratação do empréstimo em ano de eleição municipal. "Também fomos ao Ministério Público pedir que a promotoria investigue o projeto apresentado pelo Executivo", afirmou.