Publicado em 11/03/2019 às 15:29,
A violência psicológica é entendida como qualquer conduta que cause dano emocional e mental a mulher O dia 8 de março, data em que se comemora o Dia Internacional da Mulher já passou, mas o debate, a prevenção e o apoio às mulheres vítimas de violência continua. Por isso, o deputado estadual Coronel David, iniciou na semana passada a campanha de enfrentamento a todos os tipos de violência contra a mulher, “Por Respeito, por Direitos, por Justiça, Pelas Mulheres” e faz um alerta sobre um tipo de violência que é difícil de ser detectado. A violência psicológica. “A campanha tem o objetivo de romper silêncios e alertar mulheres sobre diversos tipos de violência. Não é preciso ser agredida fisicamente para estar em uma relação violenta. A mulher precisa se reconhecer como vítima e identificar que determinadas palavras e atitudes podem ferir a autoestima, a integridade moral e a saúde mental, gerando consequências drásticas por toda uma vida”, pontuou Coronel David. Violência psicológica e moralDe acordo com o artigo 7º, Inciso II, da Lei 11.340 (Lei Maria da Penha), a violência psicológica é entendida como “qualquer conduta que cause dano emocional e diminuição da autoestima ou que lhe prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento ou que vise degradar ou controlar suas ações, comportamentos, crenças e decisões, mediante ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, vigilância constante, perseguição contumaz, insulto, chantagem, violação de sua intimidade, ridicularização, exploração e limitação do direito de ir e vir ou qualquer outro meio que lhe cause prejuízo à saúde psicológica e à autodeterminação”. Papel social no parlamentoComo vice-presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher e Combate à violência Doméstica e Familiar da Assembleia Legislativa, Coronel David se vê na obrigação de estimular o debate sobre o tema. “O poder público tem o dever de dar assistência à mulher em situação de violência doméstica e familiar, isto está previsto na própria Lei Maria da Penha e enquanto parlamentar e membro da segurança pública me sinto na obrigação de auxiliar de forma preventiva, incentivando o debate e o alerta sobre esse tipo de violência, que muitas vezes não é reconhecido pela própria vítima, mas acontece através do ciúme excessivo, das humilhações, ofensas e agressões verbais”, disse David. A vítima de violência pode saber mais sobre seus direitos através da Lei 11.340 (Lei Maria da Penha), com acesso gratuito pela internet. Também pode denunciar por meio do disque denúncia (180) ou buscar auxílio imediato na Casa da Mulher Brasileira, localizada na rua Brasília, Lote A, Quadra 2, s/n - Jardim Ima, Campo Grande – MS. Telefone (67) 4042-1324. Denuncie. -- Assessoria de imprensa Coronel David Taciane Peres