Foto: Roberta Aline/ MDS
É falso que beneficiários do Bolsa Família sejam proibidos de trabalhar. A informação foi desmentida pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) ao ‘Fato ou Fake do g1’. O MDS afirmou que o programa permite que os participantes tenham carteira assinada e continuem recebendo o benefício, assim como Microempreendedores Individuais (MEI).
Atualmente, o Bolsa Família paga no mínimo R$ 600 por família, com adicionais para crianças e gestantes. Os critérios de elegibilidade incluem uma renda mensal familiar de até R$ 218 por pessoa e inscrição no Cadastro Único (CadÚnico). Mesmo com aumento de renda, as famílias podem manter o benefício por até dois anos, recebendo 50% do valor total, caso o aumento não ultrapasse meio salário mínimo por pessoa.
De janeiro a julho de 2024, foram criados 1.492.214 novos empregos com carteira assinada no Brasil. Desses, 838.109 (56,2%) foram preenchidos por beneficiários do Bolsa Família. Em julho, 115.285 beneficiários conseguiram novos empregos, correspondendo a 61,3% dos empregos gerados no mês.
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD) revelou que o Bolsa Família tem contribuído para a redução das desigualdades socioeconômicas, com um em cada cinco lares recebendo o benefício em 2023. O rendimento médio mensal per capita atingiu R$ 1.848, o maior valor da série histórica, e o índice de Gini, que mede a desigualdade de renda, manteve-se no menor patamar registrado.
