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Com prédio da Justiça isolado e sem transmissão ao vivo, Lula depõe a Moro

Aécio Neves é afastado da presidência do PSDB e deputado Carlos Sampaio (SP). BRASÍLIA - O ministro Edson Fachin, relator da Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), negou o pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) para prender o senador Aécio Neves (PSDB-MG). Ao contrário da expectativa que se criou nesta quinta-feira, o caso não deverá ser levado ao plenário do tribunal. Na mesma decisão, Fachin afastou o parlamentar de suas funções, mas o manteve no cargo. Ou seja, o tucano poderá frequentar o Congresso Nacional, mas não está autorizado a votar, por exemplo. Pela manhã, a presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, conversou com Fachin sobre as delações dos donos da JBS. Ambos têm falado sobre o assunto nos últimos dias – ou seja, a presidente não foi surpreendida pelas revelações. O próprio Fachin sabia que o conteúdo das delações poderia ser vazado pela imprensa. O caso ainda está sob sigilo. Fachin deverá receber até o fim do dia o resultado oficial das diligências. Depois disso, ele poderá tomar novas providências – como, por exemplo, retirar o sigilo das delações, que já estão homologadas.