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Emílio Odebrecht exagera numa intimidade com Lula que talvez não exista, diz deputado

Para o deputado, a Lava Jato 'trabalha em regime de exceção' O líder do PT na Câmara, Carlos Zarattini, destacou em entrevista à Folha de S. Paulo que, ouvindo os áudios dos depoimentos dos executivos da empreiteira Odebrecht, "com atenção, em sua totalidade", nota-se que não há provas contra Lula. "Todo delator tem que seduzir o Ministério Público para o acordo ser aceito. É natural ter que carregar nas tintas. No caso, Emílio Odebrecht exagera numa intimidade com Lula que talvez não exista." Questionado sobre o fato do PT administrar o governo federal no período alvo das investigações da Operação Lava Jato, Zarattini chamou a atenção para a participação de outros partidos em administrações estaduais, por exemplo.  "O governo do Lula e da Dilma foi de coalizão. O PMDB administrou um número muito grande ministérios, o PP, o PR. E a oposição, o PSDB, governou os principais Estados. Praticamente todos os grandes partidos estavam exercendo poder em alguma lugar do país. Não se pode colocar qualquer responsabilidade unicamente sobre o PT", frisou Zarattini. Para o deputado, a Lava Jato "trabalha em regime de exceção". "Aliás, autorizado pelo TRF-4 e pelo STF. Atua trabalhando com a ideia de que delações são provas e muitas vezes até sem provas pessoas são presas. Como estão lá várias pessoas presas sem nenhuma prova concreta", comentou. Zarattini também foi citado na lista de Fachin. "A gente tem que entender o que é exatamente estão nos acusando. A citação nas delações muitas vezes parece que o interesse do delator está querendo se livrar de um problema. Preciso ter informação do que é a delação. Até agora não sei." Fonte: Top Midia

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